Aproximadamente vinte dos 150 Salmos na Bíblia discursam sobre a realeza. O acadêmico alemão Hermann Gunkel (1862–1932) identificou dez Salmos Reais (Salmos 2, 18, 20, 21, 45, 72, 101, 110, 132 e 144). Além desses, os Salmos 93–99 dão uma atenção especial para Deus como rei. A palavra chave em muitos desses salmos é “ungido”, em hebraico meshiach. Essa palavra mais tarde seria pronunciada como messiah.

A Bíblia nos lembra que todos encaramos uma grande variedade de situações e circunstâncias na vida diária. Algumas são boas, como quando alguém aprecia o nosso trabalho; outras não são tão boas, como quando dor ou enfermidade consomem o nosso corpo. “Há um momento certo para tudo, um tempo para cada atividade debaixo do céu” (Eclesiastes 3:1). Amar e servir o Senhor não nos isenta de momentos difíceis na vida listados em Eclesiastes 3:2-8.

O Salmo 23 talvez seja o exemplo mais icônico de uma salmo de confiança: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (v. 1). Posturas de confiança estão presentes em muitos tipos diferentes de salmos. Ao mesmo tempo, há certos salmos onde essa confiança em Deus é o tema dominante. Essas canções enfatizam um relacionamento íntimo entre o salmista e Deus e a dependência profunda do salmista na proteção, no livramento e no cuidado de Deus.

Chuck e eu tivemos o privilégio de servir o Senhor e a igreja na antiga União Soviética por treze anos. Foi ali que eu aprendi sobre o quanto eu dependia do Senhor e sobre a necessidade de ouvir o Espírito liderando quando estamos falando de ministério. E é nessa mesma veia que eu tenho visto a mão de Deus trabalhando na região sudoeste dos Estados Unidos. É fácil esquecer dos campos missionários que encontramos em nosso quintal e ainda assim Deus está nos convidando para abrirmos nossos olhos e vermos os campos que estão brancos para a colheita.

“Deem graças ao Senhor e proclamem seu nome; anunciem entre os povos o que ele tem feito”. Muitos cristãos conhecem essa letra—talvez da canção americana dos anos de 1980 que ficou conhecida pelo grupo Truth, ou talvez pela sua fonte original que é o versículo de abertura do Salmo 105. Essas palavras captam a essência dos Salmos de Ações de Graças, especialmente em como se tornar uma testemunha que convida outros a verem a fidelidade de Deus e a se unirem na resposta.

 “O Saltério é o livro de todos os santos; e todos, em qualquer situação que possa estar, encontra naquela situação salmos e palavras que se encaixam com o caso, que convém a eles como se tivesse sido escrito para eles mesmos, de forma que ele não poderia ter escrito melhor, or ter encontrado ou desejado qualquer coisa melhor.”

—Martin Lutero, em sua Introdução aos Salmos (1531)

Os Salmos Históricos são classificados assim, porque eles contêm uma releitura da história de Israel. É bem provável que eles fossem cantados durante a adoração no templo no Israel antigo. Os Salmos 78, 105, 106 e 136 geralmente são classificados como salmos históricos. Por exemplo, a repetição do refrão no final de cada versículo do Salmo 136 indica a resposta dos adoradores ao canto de um líder musical da primeira linha de cada versículo.

Características Principais dos Salmos Históricos

Os Salmos de Louvor (Hinos) podem ser o gênero de música bíblica mais simples de se entender; eles são canções que celebram alegremente a bondade de Deus. Se você já participou em um culto de adoração onde a música de abertura é brilhante e animada, enquanto o líder de música o convida a participar, você tem alguma experiência no gênero. Há, talvez, doze Salmos de Louvor no Saltério Bíblico. Porque a música geralmente é misturada com outros tipos de salmos (especialmente de ações de graças), não há definições restritas do que seria—ou não seria—um salmo de louvor.

Literatura de Sabedoria

João inicia este capítulo 3, referindo-se à grandeza e à incomparabilidade de amor de Deus ao nos conceder o privilégio de nos chamar “seus filhos” mercê à obra de seu Filho Jesus Cristo que nos regenerou e por conta disso, somos verdadeiramente herdeiros do Reino dos céus.